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Videoarte

"Ab imo corde"

Ano: 2013

Os estalos que marcam o tempo do metrônomo, simbolizam o pulsar do coração. Os batimentos se mantém em uma sequência permanente e tranquila, sugerindo um sentimento equilibrado.

O ruído e a repetição do movimento do pêndulo propõem uma fixação quase hipnotizante, de modo que, durante o que se vê e o que se ouve, pode-se fugir da realidade, ainda que de modo passageiro, e atingir pensamentos e lembranças, oriundos do inconsciente de cada observador.

Entre o lembrar (sob efeito do tic e tac) e o esquecer   (consciência   do   real),   a   artista

alcança e distancia sua memória amorosa. A imagem turva propõe o desfoque que a ação oferece, uma vez que, em certo momento, ao assistir o vai e vem do pêndulo, uma espécie de cegueira e surdez (no ponto em que se afasta da realidade) pode ser percebida.

 

Significado de "ab imo corde": do fundo do coração; sinceramente.

Vídeo-Instalação

"Resposta"

Ano: 2012

A vídeo-instalação é composta por uma gravação visual e sonora, ligada a uma placa com sete composições musicais de autoria da artista, sobrepostas.

Em meio à sobreposição das palavras, a integridade das músicas se perde e essa desordem visual, é também encontrada no fator sonoro do vídeo.

A imagem projetada se concentra nos lábios da artista, que emite repetida e vagarosamente, a expressão: “Querer não é poder”.

O porquê da frase:

 

Certo dia, um rapaz perguntou a Tanile, se ela já havia amado alguém.

 

A artista negou e argumentou que o amor é um sentimento extremamente forte, que foge de controle, e que não sai por aí amando qualquer um.

 

Ele não hesitou e retrucou: Então, quero ser o seu amor, o seu grande amor.

 

E então, a artista deu sua “Resposta”: Querer não é poder.

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